Mulheres Marcadas é uma série radifônica, que teve desde o início o objetivo de levar até a população, principalmente para o público feminino, o conhecimento a respeito da gravidade da desvalorização de gênero. Tendo em vista tantos dados alarmantes envolvendo questões femininas, como as elevadas taxas de feminicídio, acreditou-se ser importante discutir sobre tudo isso em um único material. A série buscou humanização por meio de relatos reais de vítimas e de especialistas capazes de contextualizar o público.
Produzida pela integrante do Periférico Gabrieli Chanthe junto as estudantes Bruna Melo e Maria Caroline Monteiro do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina, com orientação do Professor Reinaldo César Zanardi, para UEL SONORA.
Mulheres Marcadas: Violência psicológica contra a mulher
Entre as diversas violências que a mulher sofre, a Organização Mundial da Saúde considerou a agressão psicológica a forma mais presente. Sua naturalização é considerada um estímulo a outras violências. A reportagem traz relatos de vítimas que foram marcadas psicologicamente pelos seus ex companheiros e como lidam com as consequências.
Mulheres Marcadas: Violência doméstica e o impacto nos filhos
Segundo o DataSenado de 2017, 32% das mulheres que não denunciam o agressor o fazem por preocupação com a criação dos filhos. Na reportagem ouça o caso de uma família marcada por um pai/marido violento e a explicação da psicóloga Giovana Ohara sobre as sequelas que isso pode gerar no desenvolvimento do indivíduo.
Mulheres Marcadas: Londrina e a Patrulha Maria da Penha
Dos 457 atendimentos realizados pela patrulha Maria da Penha no ano de 2017, 125 foram para mulheres que já estavam sob medida protetiva. Em busca de mecanismos para combater a insistência do agressor, a cidade de Londrina implantou em 2015 a patrulha Maria da Penha, que tem por finalidade garantir o cumprimento das medidas protetivas às mulheres que foram marcadas pela violência doméstica.
Mulheres Marcadas: Assédio nas Universidades
67% das mulheres brasileiras afirmam ter sofrido algum tipo de violência no ambiente universitário. Muitas vezes, isso parte de colegas de sala e professores. A matéria reúne relatos de diversas mulheres que tiveram suas vidas marcadas pelo assédio e entrevista Victória Garbin do coletivo de mulheres PAGU, grupo de apoio às universitárias, da PUC Londrina.
Mulheres Marcadas: Desigualdade no mercado de trabalho
No Brasil, uma mulher ganha em média 20% a menos do que um homem que desempenha as mesmas funções. Isso se dá pela desvalorização da mulher no mercado de trabalho. A socióloga Fernanda Di Flora explica o contexto histórico dessa desigualdade e a advogada Raquel Bossan relata quais são os procedimentos a serem feitos perante essa situação.